terça-feira, 4 de maio de 2010

Momentos despretensiosos...

Estávamos em um grande grupo em uma viagem de barco de 4 dias entre uma cidade e outra. Seriam dias de dominó, cerveja e noites agitadas com tempestades. Mais de cem pessoas a bordo, muitas conversas e diversão para passar o tempo. Em uma das paradas do barco, a cerca de dois dias e uma noite de chegarmos ao nosso destino, entra um grupo de dançarinas e sua empresária. Até o momento o barco estava lotado de homens, poucas mulheres e as que tinham estavam com seus maridos. Imaginem a movimentação de homens ao redor das moças, todas novas, peles macias e corpos esculturais. A empresária do grupo era a mais bonita, em minha opinião. Além de ser tornar a mais desejada pelos homens do barco. Com seus 31 anos era a mais velha das mulheres, mas que bela mulher! Corpo bonito, sorriso lindo, olhos verdes. Começou uma disputa entre os homens para ver quem iria pegar o prêmio maior... Hahahaha! Sabe, lá estava eu, jogando dominó, vencendo todas as partidas quando e Karla (este é o seu nome) chegou e perguntou se podia ser meu par no jogo. Já estava cansado de jogar e estava saindo. Disse que sim, mas somente daqui a algum tempo, queria relaxar um pouco com alguns novos amigos no barco jogando, mas nesse caso conversa fora. Após uma hora e pouco a Karla me chama novamente e começamos a jogar. Ao redor da Karla um monte homens, pareciam águias em cima de uma presa, pagando bebidas, e jogando conversa pra cima dela e eu ali, concentrado no jogo. Jogávamos e conversávamos, não estava nem um pouco interessado nela, apenas uma ótima companhia para toda à tarde. Final do dia, já meio tonto de tanto beber, de graça, já que toda vez que algum macho trazia uma bebida para a Karla ela pedia uma para mim... Hahahaha! Fomos jantar juntos, conversa boa, os machos do barco meio enciumados. Rolou uma briga com um, que bêbado passou a mão de forma ofensiva, embora ela tenha se defendido, precisei intervir e quase jogava o meliante fora do barco. O capitão levou o cara preso. Ela agradeceu a ajuda, continuamos pela noite conversando e bebendo. Estava uma noite especial, não estava chovendo e como minha cabine era na parte mais superior do barco estávamos conversando ao lado, debruçados no parapeito de ferro. Olhando a lua refletir nas águas. Uma tempestade se aproximava e os raios rasgavam o céu. Uma ótima oportunidade para entrarmos na cabine, mas infelizmente não estava só, havia um amigo na cabine comigo e na dela a maquiadora das dançarinas.... (continua)